O Museu do Homem do Norte foi inaugurado em 13 de março de 1985, em Manaus, pela Fundação Joaquim Nabuco e hoje está no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA). O objetivo, na época da criação, era de um museu que pudesse refletir a cultura do homem do norte, reunindo um significativo acervo que representasse e refletisse as características e peculiaridades da vida do da região norte do Brasil, à maneira do então já existente em Recife, o Museu do Homem do Nordeste, com ideais de museu antropológico e didático inspirado nas obras do sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre.
Inicialmente, o acervo foi constituído por produtos regionais, como o guaraná, a borracha, a castanha, a juta, a madeira; por uma casa de farinha; e por setores regionais de mineração, pesca, alimentação, medicina popular, artesanato, arte popular e folclore. Também foi incorporada a coleção etnográfica de Noel Nutels, médico e sanitarista que se dedicou à questão da saúde indígena no Parque do Xingu. Depois, por comodato, foi adquirida a coleção indígena da FUNAI, composta por artefatos domésticos e de ritual, como cestarias, cerâmicas, adornos corporais e máscaras e objetos de rituais. As outras peças encontradas no acervo são de fragmentos arqueológicos, bolo de índio, pontas de lança e machados.
O Museu do Homem do Norte dispõe de visitas guiadas, em português e em inglês, para grupos de estudante e turistas, inclusive inglês, além de possibilitar visitas assistidas para deficientes visuais, dispondo ao longo do percurso objetos que podem ser tocados. Possui um auditório em formato lounge, que abriga o Cine-Vídeo Clube Silvino Santos que apresenta filmes e documentários.
Atualmente, o acervo do Museu do Homem do Norte é constituído por cerca de 2.000 objetos, adquiridos ao longo dos anos por intermédio de compras, doações, cessões e incorporações. Sua força está no conjunto das coleções por aquilo que representam, mais do que pelo valor unitário das peças. O conjunto permite uma visão da amplitude cultural regional desde as técnicas do trabalho do dia a dia das populações amazônidas, aos meios de transporte, as habitações, a alimentação, as festas, o artesanato, a religiosidade, os mitos e ritos além de importante acervo arqueológico.
O governo do Estado, por contrato de comodato, pegou a administração do museu e hoje está no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA) na responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura (SEC).
Av. Silves, 2.222 (Praça Francisco Pereira da Silva) – Distrito Industrial I
(Centro Cultural dos Povos da Amazônia).
Horário:
De Segunda a sábado das 09 às 17h.
De Segunda a sábado das 09 às 17h.
Telefone: (92) 2125-5323
Entrada Gratuita
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