O Brasão de Manaus foi adotado primeiramente por Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa, que na época era superintendente municipal, por nomeação legal. O Escudo Municipal foi aprovado por Thaumaturgo Vaz através de Decreto-Lei em 17 de abril de 1906.
A parte superior do Brasão faz alusão ao dia em que então província aderiu à proclamação da República (21 de novembro de 1889). A superior esquerda representa o encontro das águas, com a representação de dois pequenos barcos ("bergantis"). Pode ainda representar a descoberta do rio Negro, por Francisco de Orellana, em meados do séc. XV. A parte superior direita representa a fundação de Manaus. A parte inferior alude ao período áureo da borracha. A Fortaleza e a Bandeira, representam o domínio português. Há de se observar, todavia, que na época a bandeira de Portugal não era a desenhada no brasão, esta é da República Portuguesa atual, na época da Monarquia a bandeira era com quadriculados azuis e brancos. Os primeiros fundamentos da cidade estão representados pela casa de palha e as duas figuras centrais fazem alusão à paz celebrada entre os colonizadores e os indígenas, com o casamento do comandante militar da escolta portuguesa com uma filha do chefe da tribo.
Em 2017 o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, restaurou o brasão e o adotou como símbolo oficial da administração.
Pela nova configuração, o brasão apresenta nas duas partes menores de seu desenho, o Encontro das Águas, com a expedição de Francisco Orellana, responsável pelo primeiro registro histórico feito no Amazonas; a fundação de Manaus, com a fortaleza construída pelos portugueses, as casas de palha e duas figuras centrais, representando a paz celebrada pelo casamento de uma filha do cacique com o comandante da Escola Militar Portuguesa. Na parte maior, um trecho do rio, tendo em relevo, na frente, uma seringueira, árvore símbolo da economia de Manaus no apogeu do ciclo da borracha.
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